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14/07/2010 00:00:00

Saúde


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Com alagoasultimahora //

Nesta quarta-feira, dia 14, é a o Dia Nacional de Combate à Doença Vascular Periférica. Hipertensão, sedentarismo, fatores genéticos, diabetes, tabagismo e aumento do colesterol sanguíneo. Estes são alguns dos fatores de risco que podem desencadear uma doença vascular periférica, que é uma situação caracterizada por uma diminuição no fluxo de sangue devido a obstruções existentes nas artérias que irrigam os membros, geralmente os inferiores.

As obstruções acontecem, em sua maioria, por placas de gordura que ficam depositadas no interior das artérias, causando dificuldade para a passagem e circulação do sangue e do oxigênio necessários para o adequado funcionamento dos membros.

De acordo com o cardiologista, Dr. Francisco Costa, cuidar dos fatores de risco e, quando necessário, submeter-se a consultas médicas periódicas, são hábitos que devem ser incorporados pela população e podem fazer a diferença entre ter ou não uma vida saudável. “O ditado que fala que prevenir é melhor que remediar é sábio e cabe em qualquer circunstância, sobretudo quando o assunto é saúde. As doenças apresentam sintomas que às vezes deixamos passar despercebidos por vários motivos. Recomendo, portanto, visita aos médicos não apenas quando os sintomas aparecem, mas rotineiramente, para que os diagnósticos possam ser realizados a tempo de reverter ou amenizar os problemas”, explica.

O diagnóstico da doença vascular periférica é simples e pode ser feito através de ultrassonografia com Doppler das artérias dos membros, além de medição de pressão dos membros inferiores e superiores (índice tornozelo-braquial). Estes exames podem indicar a necessidade de procedimentos adicionais, tais como arteriografia, angiotomografia ou angioressonância nuclear magnética.

Dependendo do grau de obstrução das artérias, o paciente poderá recorrer ao tratamento por cirurgia convencional ou terapia endovascular, que é a utilização de cateteres, sem a necessidade de cortes ou intervenções mais invasivas. Em alguns casos, o uso de medicamentos, associados ao controle dos fatores de risco proporciona alívio importante dos sintomas, dispensando a necessidade de cirurgia.

O sintoma mais comum da doença é a claudicação intermitente, ou seja, dor ao caminhar e que melhora com o repouso . Fraqueza nas pernas, dor, úlceras de difícil cicatrização, extremidades frias e até mudanças na cor da pele também são algumas manifestações do problema, já que alguns pacientes nada sentem. É muito importante reconhecer precocemente os sintomas da doença vascular periférica e consultar um médico, evitando assim conseqüências desastrosas e traumáticas.



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