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03/07/2010 00:00:00

Municípios


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com tudonahora //

O candidato à presidencia da república pelo PSDB, José Serra, fez uma visita neste sábado às cidades atingidas pelas enchentes em Alagoas. Ao lado do governador e candidado à reeleição Teotonio Vilela Filho, e do candidado a vice, José Thomaz Nonô, Serra foi de helicóptero até União dos Palmares, Branquinha, Rio Largo, Murici e Quebrangulo.

No início da noite ele concedeu uma entrevista coletiva no Hotel Ponta Verde. Serra afirmou que ficou impressionado com a destruição causada nas cidades alagoanas e que, se for eleito, criará uma Defesa Civil Nacional com homens treinados e que possa chegar nos locais de crise em até 3 horas após o incidente.

 “Esse sistema é um pouco complexo, mas já foi feito em São Paulo. O Brasil tem que está coberto por ele para que em três horas possa haver uma mobilização. As áreas de risco também têm que estar diagnosticadas. Temos que ter uma ação que envolva as forças armadas, os bombeiros, técnicos, peritos e investimentos”, afirmou.

Serra ainda criticou o tempo-resposta do socorro prestado pelo governo federal, que não teria conseguido chegar com o socorro de forma rápida. “O país não está preparado para o enfrentamento de catástrofes. É preciso mudar tudo do ponto de vista federal. É preciso uma intervenção federal muito mais orgânica, pois estamos vivendo muitas tragédias. O avião da FAB [Forças Armadas Brasileiras], por exemplo, não estava pronto para trazer os bombeiros. Ou seja, não havia uma organização pronta. Nós temos que criar defesa civil nacional, com tropa própria, para poder ter intervenção rápida. E eu vou criar isso, como homens aptos”, disse.

O presidenciável disse que ficou impressionado com a destruição causada pelos rios. "Entre União dos Palmares e Branquinha, por exemplo, eu vi um tanque de toneladas que arrancado e isso mostra a potencia das águas e a destruição à vida”, afirmou.

Serra cutucou a falta de atuação na prevenção às tragédias, em especial o mapeamento das pessoas que vivem em áreas de risco. “A gente sobrevoou e viu quanta gente morava em locais à beira dos rios. O programa de moradia popular tem que privilegiar pessoas em área de risco. É socialmente indispensável e é até econômico”, destacou.



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