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02/07/2010 00:00:00

Municípios


Municípios

com ojornal-al // Fonte folha

A tragédia provocada pelas chuvas transformou as cidades mais afetadas de Alagoas em uma espécie de ponto turístico. Famílias bem vestidas caminham entre ruínas de casas. Mãos dadas, câmeras nas mãos, elas registram todas as cenas e também levam donativos.

Mototaxistas cobram até R$ 10 por hora para guiar os “turistas”. “Mostramos os destroços, paramos para fotos e trazemos o cliente de volta”, diz Ramildo do Carmo, 46, mototaxista de Branquinha (69 km de Maceió).

A reação dos “turistas”, diz ele, é a mesma: “ficam perplexos e perguntam onde estão as pessoas que viviam ali”. Alguns querem visitar abrigos. Outros, conta Carmo, choram e pedem para voltar.

“Já passei por isso em 1969, quando morava em São José. Trouxemos doações e aproveitamos para olhar ao vivo”, diz aposentado Severino Barbosa, 58. As chuvas das últimas semanas causaram 57 mortes nos Estados de Alagoas e Pernambuco.

Telefone

A ausência de rede de telefonia fixa e a identificação de pessoas que perderam seus documentos são as principais dificuldades enfrentadas pela força-tarefa montada pelo governo federal para apoiar as vítimas das chuvas em Alagoas e em Pernambuco.

Os problemas foram apontados pelo general Jorge Armando Felix (Gabinete de Segurança Institucional), responsável pelas ações do governo federal na região afetada, durante reunião na quinta-feira, em Brasília, com ministros que compõem o gabinete de crise formado para coordenar a ajuda aos dois Estados.

Em nota, a Casa Civil informou que Felix relatou na reunião que a ausência de telefonia fixa nas cidades impede, além da comunicação, serviços como pagamentos feitos pelos bancos. A ministra Erenice Guerra (Casa Civil) pediu à Secretaria Especial de Direitos Humanos que faça um mutirão na tentativa de recuperar documentos perdidos ou então a emissão de segunda via.



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