O incêndio criminoso em cerca de 400 toneladas de cana na fazenda “Salinas” de propriedade do agrônomo Paulo Newton Gonçalves ocorrido no inicio da noite do ultimo sábado, e a noticia que no mesmo dia poucas horas antes idêntico crime foi cometido simultaneamente em canaviais na Via-Expressa (periferia de Maceió) e na região conhecida como Tabuleiro dos Martins, em terras da Usina Santa Clotilde no município de Rio Largo (região metropolitana de Maceió), deixou os plantadores de cana e funcionários das usinas Serra Grande e Laginha em estado de alerta.
Como a polícia civil está em greve há quase um mês, não houve o registro de queixa, segundo o Dr. Paulo Newton, que estima novas prejuízos caso não sejam tomadas providencias. Laconicamente o proprietário diz “como ainda não é período de colheita da cana, infelizmente tive que arcar com o prejuízo, o que, no somatório geral foi queimado parte do meu lucro que estava previsto para a safra de
As queimadas de cana de açúcar são comuns, porém provocadas, na região a partir do mês de dezembro, principalmente quando existe a falta do produto nas moendas nas usinas, mas poucos são os registros de incêndios criminosos em época antecipada como ocorreu sábado em Maceió, Rio Largo e União, restando agora aos plantadores em regime de mutirão contratar vigilantes o que onera ainda mais o cultivo da cana e desestimula os plantadores que agora tem este novo encargo, para pequenos produtores, inviável.
Da Redação