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24/08/2007 00:00:00

Polícia


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Madrugada agitada na carceragem da Delegacia do 3° Distrito Policial, localizado no bairro do Vergel do Lago. Doze presos conseguiram fugir durante a madrugada após escalarem a parede e saírem pelo teto com a ajuda de uma corda de lençóis, a conhecida “Teresa”.

De acordo com delegada titular da distrital, Maria Aparecida, até o momento apenas dois dos 12 foragidos já foram recapturados com a ajuda da Polícia Militar.

Entre os foragidos estão bandidos de alta periculosidade, com envolvimento em assaltos, latrocínio e homicídios na região do Vergel do Lago. “A maioria dos foragidos são residentes da região. Estamos nos empenhando para recapturá-los. Dois já foram recapturados e um outro já temos informações de onde está”, explicou a delegada.

A fuga aconteceu entre as 3h e 4h horas de hoje. No momento da fuga, dois agentes de polícia estavam de plantão, fazendo a guarda do prédio e dos 16 presos que estavam na cela que tem capacidade para quatro detentos.

A delegada informou que pela forma como se deu a fuga, não há possibilidade alguma de conivência ou facilitação por parte dos agentes de plantão. Segundo Maria Aparecida, os policiais “são muito competentes e de minha extrema confiança. Assim que perceberam a fuga, acionaram o Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) e eu, que estava de plantão na Deplan I”, justificou.

Durante a madrugada, equipes da Polícia Militar conseguiram recapturar os detentos Wesley Bruno Pires Santos e Rudson André Abel.

Continuam foragidos: José Marcelo de Lyra Cândido, José Wellington Cândido dos Santos, José Ubirajara de Oliveira, Carlos Alberto Araújo da Silva, Alex César Bastos, Luiz Fernando da Silva Santos, Wagner Cavalcanti dos Santos, Henrique Gregório Rocha de Oliveira, Leandro Pereira da Silva e Tiago Ferreira da Silva.

Entre os mais periculosos estão Tiago, Leandro e Henrique – este último assassinou a própria esposa com um tiro no rosto. “O procedimento agora vai ser comunicar aos juízes responsáveis pelas comarcas onde os foragidos respondem processo”, afirmou Maria Aparecida.

Carceragem

A superlotação nas carceragens da delegacia e a falta de estrutura são as grandes preocupações dos delegados e agentes de polícia. Para o vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis, José Carlos – que esteve agora há pouco no 3º DP -, os problemas poderiam ser parcialmente resolvidos se transformassem as delegacias regionais de Maceió em cadeias provisórias.

“Colocaria todas as regionais como cadeias provisórias e contratava agentes penitenciários para fazerem a guarda”, exemplificou o sindicalista.

A Delegacia do 3º Distrito Policial conta com duas celas, com capacidade para quatro presos cada, sendo uma utilizada apenas como banheiro e a outra abrigando os 16 detentos.



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