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A proposta de Alagoas como uma dos estados sedes da Copa do Mundo de 2014, pode significar desenvolvimento para o Estado, caso o Brasil seja confirmado como país sede do evento. Essa é a avaliação do consultor do Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva, Vicente Castro Melo, que, juntamente com o assessor de comunicação da entidade, Rodrigo Prada, está visitando as 18 cidades pré-selecionadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para sediar a Copa. Nesta terça-feira (14), eles estiveram em Maceió para conhecer a proposta do Estado, o que incluiu a visita ao Estádio Rei Pelé, ao terreno onde será construída a Arena Zagallo e ao Estádio do Corinthians Alagoano.

“Em cada cidade, ficam instaladas quatro seleções, e a concentração acontece um mês antes”, lembra Castro Melo. Como a imprensa de cada país acompanha o seu time, a cidade-sede ganha visibilidade internacional, o que, para um Estado com potencial turístico como Alagoas, pode ser essencial no seu desenvolvimento.

Segundo Castro Melo, a idéia do Sindicato é elaborar um dossiê, que será apresentado a investidores públicos e privados que participarão do Encontro Nacional de Empresas de Engenharia e Arquitetura Consultiva. O evento acontecerá em Brasília, nos dias 23 e 24 de outubro, e terá como tema central a Copa do Mundo 2014 e as oportunidades de negócios. “Na verdade, temos que pensar no Brasil 2015, nas possibilidades de exploração e desenvolvimento do País para além das estruturas necessárias para sediar a Copa”, explica o consultor.

Preparação – De acordo com ele, organizar um evento do porte de uma Copa do Mundo também exige uma preparação anterior que vai além da construção dos espaços onde acontecerão os jogos. “A concentração das seleções envolve diversas estruturas, que vão desde o local onde essas seleções ficarão hospedadas, até os locais de treinamento, espaço para a imprensa, calçamentos, vias públicas e hospitais”, exemplifica.

Por isso mesmo, o dossiê que está sendo preparado pelo Sindicato busca uma abordagem das possíveis cidades-sede de uma forma mais abrangente, como forma de mostrar aos investidores as possibilidades. “O local selecionado para ser construída a Arena Zagallo é o melhor que vimos até agora, por questões como acessibilidade, proximidade do aeroporto e espaço disponível para expansão e estacionamento”, garante Vicente Castro Melo. Em relação às demais instalações, ele destaca a necessidade de adequações e melhorias na estrutura, e acredita no potencial do Estado.

Para Rodrigo Prada, o que pesa na escolha é a confiabilidade da proposta. Uma proposta bem coordenada, com possibilidades garantidas de investimento, é essencial para a escolha da cidade. De acordo com a proposta alagoana, a idéia é que o novo estádio seja não apenas sede de jogos, mas um espaço de viabilidade comercial, o que deve atrair investimento interno e externo.

Com Agência Alagoas