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15/08/2007 00:00:00

Política


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A Controladoria Geral do Estado ainda não concluiu a auditoria que está realizando na folha de pagamento do Estado, mas o secretário de Gestão Pública, Adriano Soares, revelou, agora há pouco, algumas irregularidades encontradas.

Em entrevista coletiva na sede da secretaria, Soares disse que neste mês deve suspender mais de 500 remunerações pagas indevidamente, o que soma um prejuízo de cerca de R$ 600 mil.

“Entre as irregularidades, estão pagamento indevido de gratificações, complementos, aumentos indevidos, falecidos incluídos na folha de pagamento, os fantasmas, dados de servidores incorretos e até divergências no pagamento de subsídios”, afirmou Adriano Soares.

As irregularidades atingem várias secretarias, como a da Educação, Cultura e Agricultura, onde um servidor de outra secretaria recebia cerca de R$ 10 mil indevidamente.

Auditoria

O secretário afirmou ainda que não há prazo para o término da auditoria que está sendo realizada pela Controladoria Geral do Estado. Logo depois, as informações serão encaminhadas para o Ministério Público e para a Procuradoria Geral do Estado, para que sejam tomadas as providências.

Outras investigações também estão sendo feitas pela recém criada Comissão Permanente de Controle e Auditoria da Folha de Pagamento da Secretaria de Gestão Pública. O presidente dela, Guilherme Souza, garantiu que, ao contrário do que o ex-secretário, Valter Oliveira, de dezembro de 2004 para trás, não há como saber informações sobre a folha.

“A gente pode detectar a fraude, mas não identifica quem foi o culpado. Não dá para saber quem mexeu no sistema e alterou os dados”, ressaltou.

Soares ainda anunciou que, no ano que vem, o governo realizará um censo dos servidores públicos do Estado de Alagoas. “A segunda novidade é que vamos implantar um controle social da folha de pagamento. O sistema de segurança será normatizado e levado para a Assembléia Legislativa. Depois, ele detectará inconsistências na folha de pagamento e automaticamente vai alertar o governo e setores públicos”, explicou.

com alagoas 24 horas



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