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13/08/2007 00:00:00

Política


Política

O governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), avaliou na manhã de hoje a situação tensa enfrentada pelo Governo do Estado de Alagoas e os servidores públicos, diante das greves deflagradas, em especial a dos médicos e dos policiais civis. A primeira já conta com diversos pedidos de demissões e os agentes da Polícia Civil de Alagoas ainda não conseguiram abrir um canal de diálogo. Apesar das acusações dos sindicalistas, Vilela disse que o Governo sempre esteve aberto ao diálogo e que a situação está sob controle.

Em uma rápida entrevista para a imprensa, logo após a assinatura de um convênio com o Exército, Teotonio Vilela falou pouco, mas foram declarações fortes sobre o atual momento vivido pela sua administração. Em relação à situação dos grevistas, Vilela disse que pediu a ilegalidade da greve dos policiais civis na Justiça e avaliou que “a situação está sob controle”.

“Nunca perdemos o controle. Temos o total controle dos fatos. A demanda dos grevistas é justa, mas o Estado precisa pensar nos quase três milhões de alagoanos e em seguir a Lei de Responsabilidade Fiscal, já que conseguimos tirar o Estado da lista dos inadimplentes e vamos começar a recuperar investimentos”, destacou o governador de Alagoas.

Teotonio Vilela disse ainda que a viagem a Minas Gerais – que fez hoje pela manhã – já significa sinais dos novos tempos, pois viaja para conversar com governadores tucanos sobre gestão pública, em uma troca de experiências. “Claro que vamos conversar sobre política também, mas em paralelo haverá um seminário sobre gestão administrativa”, colocou. Vilela disse ainda que em relação aos movimentos de greve, o Estado tem buscado um “ponto de encontro”.

“É claro que existe também um componente político muito grande nestas greves”, disse ainda, parafraseando o secretário de Gestão Pública de seu governo, Adriano Soares. “Não é que 2008 começou. O ano de 2008 só começa em janeiro (brincou se referindo às próximas eleições), mas composições políticas sempre existiram”, afirmou. O governador contestou ainda as informações da CUT de que os números reais do Governo divergem do que é apresentado pelo governador.

“Nossos números sempre estiveram abertos. Qualquer um pode ter acesso. O que queremos é avançar”, sentenciou Teotonio Vilela Filho. Questionado sobre a polêmica criada pela peça publicitária institucional do Governo do Estado, que mostra os gastos com os demais poderes, Vilela ressaltou que a “idéia não era agredir os demais poderes, mas provocar uma discussão e levar a população a conhecer a fundo onde são gastas as verbas públicas. Todos precisam ajudar. Não podemos desperdiçar um centavo”, disse.

“A propaganda conseguiu provocar esta discussão. Ela foi bem sucedida neste ponto. Temos que parar com aquela história de só discutir política no ano eleitoral. A sociedade precisa participar desta discussão. Esta é a nossa posição, discutir Alagoas com todos. Virar esta página. A sociedade tem que participar permanentemente”, complementou.

Indagado sobre as críticas feitas inclusive pelo Poder Legislativo, o governador amenizou o problema: “A crítica é o cimento da democracia. Ela é fundamental”. O governador de Alagoas se mostrou ainda satisfeito com a bancada governista – apesar de nenhum parlamentar ter ido ao plenário defendê-lo – e disse que os deputados do bloco do Governo têm “discutido o essencial e votado o essencial”. “Não me sinto traído por ninguém. Todos os nossos projetos foram aprovados na Assembléia Legislativa de Alagoas”, finalizou Vilela.

 



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