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13/08/2007 00:00:00

Saúde


Saúde
Doze mortes, só este ano, com suspeita de dengue em Alagoas, das quais cinco já tiveram o diagnóstico confirmado em exames de laboratório. Nos mapas da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), 6.470 casos foram notificados de janeiro até a última quarta-feira, dos quais, 5.753 foram confirmados. No fim de semana passado a morte de Andreza Daniele da Silva, 19 anos, em União dos Palmares, acendeu a luz vermelha no sinal de alerta. No laudo médico, dengue hemorrágica como causa do óbito.

Em União, poder público se mobiliza após morte de jovem
Dados da Secretaria Municipal de Saúde mostram que até 28 de julho já tinham sido confirmados 1.556 casos, na capital, sendo 33 de dengue hemorrágica, com quatro óbitos. A média de notificação, segundo Paulo Carvalho, coordenador do Programa de Combate à Dengue no município, é de 80 casos por semana, e mesmo assim a subnotificação é muito grande.
Segundo ele, as ações foram intensificadas em pontos estratégicos, como ferros-velhos, borracharias e prédios abandonados. O problema é a dificuldade de acesso.

Carros fumacê estão parados há um mês
Ações de combate à dengue não faltam, principalmente por iniciativa do poder público. Ninguém, em sã consciência, pode dizer que nunca viu agentes de saúde em visitas domiciliares, levando informações, pesquisando focos, combatendo larvas e mosquitos, em Maceió e no interior.
Nem mesmo a ausência do carro fumacê, que está parado há quase um mês, aguardando a tramitação burocrática para a compra do óleo vegetal que se mistura ao inseticida, pode ser apontada como a causa do aumento do número de casos.

Mãe relata drama para salvar a filha
Foi por insistência da mãe, a cabeleireira Ivani Flor Barbosa Medeiros, que a pequena Luana escapou de morrer. No sábado, dia 28 de julho, ela acordou com muita febre, vomitando e queixando-se de dores no corpo. Antenada com as informações sobre um surto de dengue, e a notícia da morte de um menino de 5 anos, por causa da doença, Ivani desconfiou e procurou um médico.
No hospital, o teste do laço detectou manchas na pele. Diagnóstico quase confirmado. Mesmo assim a criança foi medicada e mandada de volta para casa. A febre não cedeu e Ivani voltou ao hospital, em Palmeira dos Índios, mas como tinha sido atendida no dia anterior, só convenceu a uma nova consulta porque tinha convênio particular de saúde.


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