19/04/2024 10:36:41

06/08/2007 00:00:00

Educação


Educação

No dia do lançamento do Programa de Municipalização do Transporte Escolar, o governador Teotonio Vilela Filho falou das dificuldades da área da Educação no Estado. Atualmente, estudantes da área rural estão sem estudar pela falta de pagamento dos transportadores escolares, além de outras irregularidades encontradas no sistema, como os carros fantasmas.

“Hoje a fiscalização e o acompanhamento [do programa] é precário. Nós fizemos uma pesquisa e vimos que há corrupção. Existia até carro fantasma, que recebia e não existia para transportar os estudantes”, explicou o governador.

Com o Programa de Municipalização, apresentado pelo secretário de Educação, Fábio Farias, os municípios ficarão encarregados de transportarem os estudantes da rede estadual de ensino, com a contrapartida do Estado de R$ 86,29 (recursos do FNDE) mais R$ 86,23 (recursos do Estado) – o que soma o valor anual de R$ 172,52 por aluno.

“O Governo fez um estudo de sete meses para melhorar o sistema. Ainda nesta semana ou na próxima, deve ser implantada uma comissão municipal de Transporte Escolar, que vai receber os prefeitos para a adesão”, disse Farias.

Com os recursos vindos do Estado mensalmente, as prefeituras devem fazer a manutenção do transporte, pagar combustível e, ou os serviços terceirizados de transporte escolar.

Prefeituras

Os prefeitos não são obrigados a aderirem ao sistema, mas segundo o Estado, ele deve contribuir para melhorar a Educação nos municípios. Fábio Farias lembrou que, atualmente, paga R$ 1,21 por quilômetro rodado em ônibus e R$ 1,19 em bestas, para cerca de 900 transportadores.

No entanto, o sistema tem falhas, como ocorre em Igreja Nova. O prefeito, Neilton Silva, disse que há três meses os estudantes estão sem estudar pelo não pagamento dos transportadores.

“O que está em jogo é a Educação. Esse sistema é perverso. O aluno é que está sendo o grande prejudicado”, ressaltou, falando do sistema atual.

Em Quebrangulo, o prefeito Marcelo Lima lembrou que ele recebe R$ 7 mil para o transporte escolar, mas gasta cerca de R$ 23 mil.

“Hoje os prefeitos fazer o transporte dos estudantes de escolas estaduais praticamente de graça. O pleito é antigo e nós participamos com idéias e sugestões. Mas tudo vai depender de cada município. Em alguns, isso pode não ser vantajoso”, disse Jarbas Omena, presidente da Associação dos Municípios Alagoanos e prefeito de Messias.

Com alagoas 24 horas // Elaine Rodrigues



Enquete
Na Eleição de outubro, você votaria nos candidatos da situação ou da oposição?
Total de votos: 30
Notícias Agora
Google News