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05/08/2007 00:00:00

Saúde


Saúde
Fabiana Silva
Repórter

Os médicos estão em greve há 70 dias e um dos itens da pauta de reivindicação é a melhoria das condições de trabalho. Na questão salarial, eles reivindicam 50% de reposição de perdas acumuladas, mas o governo afirmou não ter como atender ao pedido e ofereceu 5%, percentual rejeitado pelos médicos. Sobre as condições de trabalho, a Secretaria da Saúde anunciou reformas nos cinco mini-pronto socorros da capital. Nessas unidades, os médicos trabalham em condições precárias, que chegam a ser insalubres, sem falar na exposição à violência. Localizados em bairros periféricos e com elevado índice de criminalidade, os cinco postos de atendimento não tem segurança e entra neles quem quer, inclusive bandidos armados que agridem e ameaçam de morte os médicos e demais funcionários. É esse o caso do Ambulatório 24h Denilma Bulhões, que junto com os outros quatro minipronto-socorros de Maceió chegou a ser interditado eticamente pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Alagoas (Cremal). Na semana passada, a reportagem de O JORNAL esteve em três, dos cinco mini-prontos socorros, e constatou que nenhum deles passa por reforma. Se a greve dos médicos terminasse hoje e a categoria voltasse aos locais de trabalho, iria encontrar os mesmos problemas deixados no início do movimento.

Fonte - O Jornal-Al



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